sábado

Um Sonho na Playstation 2

Capítulo 3

O Duarte também está dentro do ecrã do televisor onde já se encontravam o primo Guilherme e toda a família:

No nível I – O dos ratos (Mice Level).
O Duarte cheio de medo e sem saber como saltar para alcançar o primo Guilherme e a família, primeiro porque estava sem o comando nem o boneco da espada, segundo porque estava num pântano de lama movediça e para salvar a família tinha que saltar para a outra margem do pântano (Unsteady Swamp). Foi a correr e atirou-se ao lago mágico que limpava as doenças dos ratos. Deu um salto para chegar ao local onde estava a família e conseguiu! Ficou eufórico e todos juntos entraram…

No nível II – O dos monstros (Monster Level).
Começaram todos a lutar com os monstros, horrorosamente terríveis. O tio Pedro lutava contra um monstro horrorosamente horrível que tinha oito patas, quatro machados e quatro escudos. O Guilherme lutava com um monstro deliciosamente horrível que transformava as pessoas em chocolates e comia-as. A Kinha estava a lutar contra um monstro de plasticina que como era elástico dava bofetadas incríveis em tudo o que havia por perto. O Topê estava a lutar com um monstro cheirosamente horrível que deitava tanto mau cheiro que quem estava ao pé ficava aflito para ir à casa de banho e o Topê via-se aflito para vencer este monstro. O boneco da espada mesmo sem controlo lutava contra um monstro que tinha dez olhos, cinco braços de cada lado, cinco pernas de cada lado, quatro línguas e dois narizes. Mas de repente, o Guilherme com a sua enorme força deu uma grande pesada no seu adversário e, como por magia, todos os outros monstros desapareceram e a família completa materializou-se…

No nível III – O do monstro chefe (Boss Level).
Também conhecido como a experiência C-581. Uma experiência que tinha corrido pior do que mal e o Boss era um robot completamente desengonçado, parecia zonzo, tragalhadanças… e a cada passo que dava caía no chão como um meteorito a cair no planeta Terra: CATRAPUM! A dificuldade do Duarte em vencer o monstro era evitar que ficassem esborrachados. Mas como é ágil e apesar de ter de proteger toda a família rapidamente encontrou o caminho e entraram…

No nível IV – O do pântano de ratazanas (Mice Master Unsteady Swampyng).
O Duarte e o resto da família saltaram para a prancha para passar por cima de um mar de ratazanas nojentas, peludas que chiavam desalmadamente enquanto tentavam trepar para a prancha. As ratazanas por vezes conseguiam escalar a prancha mas o Duarte ou o familiar que estivesse mais próximo a pontapé atiravam com as ratazanas para o meio das outras. Progrediram a custo e lentamente mas acabaram por alcançar a parte lateral do pântano que tinha outra prancha e depois lançaram-se por uma porta que era a passagem para entrarem…

No nível V – O dos monstros do Rap (The Monster Rap).
Era semelhante ao nível II mas os monstros eram todos iguais, pareciam clones porque com os mesmos tiques estavam sempre a dançar o mesmo ao mesmo tempo, e todos dentro do ritmo: YA! Tinham as feições idênticas e todos abanavam as cabeças ao mesmo tempo. O Duarte, à distância, começou a imitá-los e a dançar com eles. Os monstros cada vez pareciam mais monstruosamente divertidos. O Duarte foi-se aproximando. Depois, foi muito fácil, estalou os dedos como eles e em vez de dar uma palmada na mão do monstro que estava mais próximo enfiou-lhe um grande estaladão na cara e todos os monstros caíram redondos no chão…

No nível VI – O do monstro do pantano (The Swamp Monster).
Este monstro era comandado por um homenzinho que media três centímetros de altura e dois centímetros de largura. Dizia-se que tinha encolhido porque era um grande cientista que tinha feito um produto químico que encolhia e sem querer bebeu-o e ficou assim. O homenzinho era como se fosse o cérebro do monstro e estava dentro da cabeça do monstro que era terrivelmente horrível porque o homenzinho era muito inteligente e estava muito raivoso.
O monstro raivoso rodava e atacava com o machado enquanto o Duarte saltava e saltava e dava um pontapé de roda, um soco e outro pontapé. Fez o truque do Guilherme que era ficar numa pedra muito alta sem se mexer até que o monstro, cansado de falhar tantos socos, parou e finalmente levou um dos pontapés de roda do Duarte.
Então o Duarte, que já estava a apanhar seca, carregou start, quit e foi parar ao nível dos ladrões.

(continua)

Duda

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